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Apple desafia conservadores e defende a diversidade: o que isso significa?

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No meio de um Vale do Silício que tem abandonado iniciativas de diversidade, a Apple decidiu remar contra a maré. A gigante recomendou que seus acionistas rejeitem uma proposta para acabar com os programas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DE&I).

O motivo da polêmica? Um grupo conservador, o National Center for Public Policy Research (NCPPR), usou seu poder como acionista para propor o fim dessas iniciativas. O argumento deles é que os programas trazem riscos legais e financeiros, principalmente depois que a Suprema Corte decidiu contra ações afirmativas em 2023.

A estratégia do NCPPR não é novidade. Eles compram ações de empresas para ganhar voz em assembleias e, assim, pressionar contra políticas progressistas. Só em 2023, eles fizeram isso com o Bank of America e a Johnson & Johnson. Agora, estão mirando na Apple.

Mas a empresa não ficou calada. O conselho, liderado por Tim Cook, respondeu com força: classificaram a proposta como uma tentativa de “microgerenciar” suas operações e reforçaram que a diversidade é parte essencial da estratégia de negócios.

Tim Cook e o legado de inclusão da Apple

Desde que Tim Cook assumiu como CEO, a Apple tem investido pesado em inclusão. Ele foi o primeiro CEO abertamente gay de uma empresa Fortune 500, e sob sua liderança, a Apple dobrou o número de funcionários de grupos sub-representados.

Em 2020, após os protestos do Black Lives Matter, a Apple foi além: investiu US$ 100 milhões em projetos de equidade racial, incluindo uma escola de desenvolvedores em Detroit e um centro de inovação em Atlanta, voltados para a comunidade negra.

Enquanto isso, outras gigantes como a Meta, dona do Facebook e Instagram, estão recuando. Recentemente, a empresa anunciou o fim de seus programas de diversidade, justificando a decisão por mudanças políticas e legais. Muitos enxergam isso como uma estratégia para se aproximar do novo presidente dos EUA, Donald Trump.

O que vem pela frente?

A votação sobre a proposta do NCPPR está marcada para o dia 25 de fevereiro. O resultado não vai impactar só a Apple, mas também outras empresas que estão de olho nesse movimento.

Enquanto algumas corporações optam por ceder à pressão conservadora, a Apple está mostrando que não vai abandonar seus valores tão facilmente. Essa disputa é um termômetro importante para o futuro das políticas de inclusão nas grandes empresas e para a resistência ao movimento anti-inclusão que cresce nos Estados Unidos.

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