Startups e gigantes da tecnologia apostam na inteligência artificial, remodelando o mercado de trabalho e acelerando transformações globais.
As inteligências artificiais estão assumindo o protagonismo no mercado de trabalho. O CEO da Klarna, uma das principais startups da Europa, afirmou que a empresa não contrata novos funcionários há mais de um ano, pois “a AI já consegue realizar o trabalho das pessoas”.
A Klarna, conhecida por oferecer pagamentos parcelados sem necessidade de cartão de crédito (algo não tão comum fora do Brasil), já havia sinalizado essa mudança em março, quando realizou um layoff de 25% de sua equipe global. Desde então, a empresa tem investido fortemente em soluções baseadas em inteligência artificial.
Não é um caso isolado
Outras gigantes do setor tech seguem a mesma tendência:
- Dell: demitiu mais de 12 mil funcionários, substituindo-os por ferramentas de AI.
- Duolingo: reduziu 10% de sua força de trabalho, com inteligências artificiais assumindo as tarefas realizadas pelos colaboradores.
Esse movimento reflete uma adaptação inevitável ao futuro do trabalho. Uma pesquisa recente indica que, até 2030, 70% das empresas utilizarão inteligência artificial em suas operações. Nos próximos três anos, espera-se que 20% das equipes sejam compostas por profissionais capacitados para lidar com essas tecnologias.
Enquanto a adoção de AI cresce, a População Economicamente Ativa (PEA) está diminuindo em países da Europa, criando desafios adicionais para o mercado de trabalho. No Brasil, a situação também é preocupante: até 2040, o número de idosos deverá ultrapassar o de crianças pela primeira vez na história.
O futuro está aqui, e ele é movido por inteligência artificial.