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Quais os desafios e caminhos para a retenção de talentos?

Empresas trabalham um misto entre relações humanas e evolução tecnológica com objetivo de criar um ambiente melhor para reter talentos

A retenção e atração de talentos é um dos grandes desafios para o mercado corporativo. Por isso, muitas empresas buscam trazer um misto entre a habilidade humana e tecnológica para ajudar a criar um ambiente mais saudável e equilibrado para os colaboradores.

Essa movimentação se intensificou principalmente no pós-pandemia, período em que muitas companhias tiveram que se adaptar às tendências de trabalho remoto. Isso resultou em novas formas de construir um ambiente de trabalho.

“Existe um movimento de gestão interna das organizações que promove que os líderes tenham uma relação humana. Neste caso, é uma relação direta com a sua equipe e com você mesmo para entender as oportunidades que o mercado oferece”, aponta o gerente da Robert Half, Leonardo Berto.

Por esse motivo, existe a necessidade de criar um ambiente que permita que os desejos e anseios dos colaboradores sejam ouvidos. Isso passa a ser importante porque o mercado empregatício entendeu que os funcionários passaram a se enxergar como protagonistas em sua jornada de trabalho.

Esse movimento amplia a força da tomada de decisão vinda por parte dos colaboradores. Por isso, para CEO do Infojobs, Ana Paula Prado, é preciso que haja um trabalho de evolução tecnológica aliada ao olhar de Recursos Humanos.

“A tecnologia aliada ao RH ajuda o profissional na construção de um plano de ação para que não exista essa evasão de talentos. Não podemos esquecer que a relação com o trabalho mudou as pessoas estão ficando menos tempo nos seus empregos. É preciso que haja reconhecimento”, diz.

A busca por equilíbrio

A busca por equilibrar uma vida saudável com todos os desafios profissionais também passa por questões de adaptação de recursos da empresa. Além disso, os talentos começaram a buscar trabalhos em que haja uma conciliação entre seus projetos pessoais e obrigações profissionais.

“É muito importante que as empresas façam uma reflexão para que elas possam identificar, dentro dos seus ecossistemas, quais são os fatores que estão gerando essa evasão”, explica Karina Rehavia, CEO e fundadora da Ollo.

A executiva completa dizendo que, para muitos profissionais, a possibilidade de ter uma jornada de trabalho remota, por exemplo, é um fator de decisão. Esse tipo de flexibilidade, assim como o open talent, possibilita uma grande diversidade nas contratações.

“Do ponto de vista das empresas o modelo possibilita um acesso a um universo quase que é infinito de talentos. Assim, as empresas podem contratar pessoas todos os lugares do Brasil e do mundo e com muita flexibilidade. As empresas podem contar com talentos quando e onde necessário”, diz.

Fonte: M&M

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