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Google reembolsa anunciantes após relatório de anúncios de baixa qualidade

Algumas agências de publicidade relatam receber créditos por anúncios em vídeo exibidos em locais e formatos inesperados

*Com informações do Advertising Age

O Google está reembolsando alguns anunciantes para corrigir discrepâncias de cobrança, de acordo com executivos do segmento. A decisão acontece um mês após um relatório encontrar inventário de anúncios de baixa qualidade em execução no Google Video Partner Program, que coloca anúncios no estilo do YouTube em sites de terceiros.

Um representante do Google afirmou que a empresa conversou com anunciantes e suas agências, mas considerou os reembolsos uma prática comum. A big tech não apontou se tratar de um retorno relacionado ao relatório da Adalytics.

“Como parte da construção contínua de relacionamento, às vezes emitimos créditos para os anunciantes, isso não é incomum”, disse um porta-voz do Google em um e-mail ao Ad Age. “Como afirmamos repetidamente, a Adalytics usou uma metodologia falha para fazer afirmações extremamente imprecisas sobre os Google Video Partners”, rebateu.

Houve um punhado de “créditos de boa vontade” de menos de US$ 1 mil desde a apresentação do relatório. As informações são de um porta-voz do Google ao Ad Age. Ele ainda acrescentou que a escala dos créditos mostra que as conclusões do relatório distorceram a extensão do problema. O Google está trabalhando com terceiros, incluindo Integral Ad Science, DoubleVerify e Pixability, para refutar as descobertas do estudo.

O relatório da Adalytics fez com que as agências de publicidade se esforçassem para recordar campanhas anteriores a fim de identificar casos em que os anúncios apareceram em sites ou em formatos que ficaram aquém dos padrões esperados. Um executivo de uma agência de publicidade comentou ao portal que o processo era difícil porque exigia um árduo manejo manual dos dados. Ele acrescentou que o escopo do problema estava próximo do que o Adalytics relatou inicialmente.

O Google negou que o relatório refletisse com precisão a natureza do programa Google Video Partner. A companhia insistiu que os anunciantes têm controle total até mesmo para aparecer em sites parceiros. Isso se dá uma vez que podem desativar esse inventário nas configurações de campanha. Tem havido alguma confusão sobre esse ponto porque existe um tipo de anúncio – os anúncios de ação em vídeo – que inscreve automaticamente o anunciante para aparecer em sites de terceiros.

Padrões publicitários

O Google posicionou o programa de parceiros de vídeo como uma forma de estender as campanhas publicitárias do YouTube. Ademais, dá às marcas a capacidade de veicular os anúncios puláveis ​​e clicáveis ​​que são exibidos no YouTube, no que deveriam ser sites devidamente examinados. A Adalytics afirmou que muitos sites do programa eram sites “feitos para publicidade”, que têm uma reputação notória de clickbait.

O relatório da Adalytics levantou novamente questões sobre a visibilidade de anúncios online, segurança de marcas e transparência nos relatórios. A indústria de anúncios, por meio do Interactive Advertising Bureau, vem tentando estabelecer padrões firmes em relação aos anúncios in-stream. Estes são considerados o nível superior do inventário.

O inventário deve ser executado em sites “onde o conteúdo de vídeo ou streaming no aplicativo seja o foco da visita”. Esses são os parâmetros para ser considerado in-stream. Os dados são do IAB. O órgão também estipula que a modalidade deve ser reproduzida no conteúdo do vídeo, não apenas como um reprodutor de vídeo autônomo com apenas o anúncio em execução. A distinção entre in-stream e out-stream é importante, uma vez que os anunciantes pagam mais pelo in-stream.

Na segunda-feira, 14, o Google comentou ao Ad Age que cumpriria os mais recentes padrões de vídeo in-stream do IAB. Além disso, está envolvido no esforço de criar maior transparência na publicidade em vídeo online.

Já na última semana, o Google fez um ajuste em seu manual de anúncios em vídeo, alterando o nome oficial de anúncios “in-stream” para “anúncios ignoráveis”. Segundo um porta-voz, a mudança de nome aconteceu antes do relatório Adalytics e não estava relacionada às denúncias. O Google fez a alteração para distinguir os agora “anúncios ignoráveis” dos formatos de anúncio de 30 e 60 segundos exibidos em TVs conectadas.

Fonte: M&M

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