Pesquisar
Close this search box.
Pesquisar
Close this search box.

6G chega aos debates do MWC, com previsão para 2028

Sexta geração móvel sucederá 5G com velocidade 50 vezes mais rápida e pretende ter cobertura global, com integração das comunicações sem fio e por satélite

Barcelona debate, ainda, a quinta geração (5G), com expansão de redes, uso e investimentos por parte das teles no padrão. Mas, como o mundo das telecomunicações se alimenta de perspectivas, nesta quarta-feira, 30, o Mobile World Congress (MWC) começou a falar sobre a sexta geração móvel (6G). As previsões de lançamentos de redes 6G vão de 2028 a 2030, ou seja, daqui a cinco anos, o ecossistema, formado por fabricantes, teles e desenvolvedores, espera que esse padrão, com velocidades superiores a 50 vezes às de redes 5G (de 1 GBps a 10 Gbps, diferença de 100 vezes ou mais em relação ao 4G). No 6G, o pico de download é de 1 Tbps, em comparação com os 20 Gbps do 5G.

O objetivo é integrar a comunicação global via redes móveis e por satélite. Até hoje, cada região do mundo opera em frequências diferentes nas redes atuais. A previsão é que a operação comercial comece em 2028, afirma o chefe do pavilhão da Holanda, Dick van Schooneveld. O executivo debateu a tecnologia com com o diretor de tecnologia da ZTE, Hans Neff; o CTO da Etisalat, Haitham Abdul Razzak; o vice-presidente de redes, marketing e soluções da Huawei, Mohamed Madkour, e o diretor de inteligência da GSMA, Peter Jarich.

Até 2024, vem o trabalha de estruturar a tecnologia e a pesquisa dos componentes, diz van Schooneveld. Entre 2024 e 2026, os projetos de pesquisa deverão ser sistematizados para que possa ser feita a padronização técnica. E, em 2028, teoricamente, as redes 6G deverão estar prontas para entrar em operação. Assim como no debate de outros padrões tecnológicos – 2G, 3G, 4G – o objetivo é que o investimento dos players seja coletivo, e não uma competição entre fabricantes. “A geopolítica não é a resposta”, afirma. No entanto, como se sabe, a indústria sempre foi palco de disputa de padrões, fossem americanos, europeus ou asiáticos. Foi assim também os padrões da TV digital, por exemplo.  Para o diretor da GSMA, Peter Jarich, não é muito cedo para se começar a falar em 6G, já que indústria não tem nem dez anos para se preparar para o lançamento dessa tecnologia. “O 3G atingiu um milhão de aparelhos em cinco trimestres; o 4G, em 12 trimestres; e o 5G alcançou 1,5 milhão de usuários conectados em apenas seis meses”, exemplifica. “E o 5G já está na metade de sua vida útil”, diz. No Brasil, o ministério das Comunicações e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aguardam a análise do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre as regras do leilão para poder dar o próximo passo rumo ao 5G.

Para a Huawei, a futura implantação do 6G é apenas uma possibilidade teórica, esperada, no mínimo, para começar em 2030. Na verdade, esse sistema sem fio carece de uma estrutura regulatória e nem mesmo tem um cronograma claro de desenvolvimento e padronização. “Para ir do 3G para 4G, falávamos de crescimento e capacidade. Do 4G para 5G, fortalecemos e melhoramos o 4G. Com o 6G, isso vai acontecer quando o mercado estiver desenvolvido para tanto”, afirma o vice-presidente de redes, marketing e soluções da Huawei, Mohamed Madkour. Alguns países têm se adiantado e, segundo Van Schooneveld, Estados Unidos já direcionam recursos de US$ 600 milhões ao padrão, assim como o Japão, com US$ 380 milhões, a Coreia do Sul, US$ 200 milhões, e a União Europeia, US$ 900 milhões.

Fonte: m&m

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Ultimas Postagens

Nova AI do Google está transformando tudo em podcasts

Livelo lança campanha inédita em parceria com Amazon Ads

Nova garrafa de uísque da Johnnie Walker é a mais leve do mundo

Mattel e fabricante da Nokia lançam celular da Barbie

Havaianas desenvolve sandália com o Comitê Paralímpico Brasileiro

Coca-Cola e Oreo combinam sabores em novo biscoito e refrigerante

Durante “Semana do Clima”, ativistas chamam a atenção para a responsabilidade ambiental das agências

Estratégias de branding para marcas que falam (literalmente)

Como humanizar os chatbots?

Inovação ambiental como chave para o sucesso:CEOs do varejo lideram a mudança para um futuro sustentável

Marketing 5.0: A evolução do marketing em sintonia com a tecnologia

Xiaomi lança CyberDog: um cão robô de estimação

Inscreva e receba novidades

CADASTRE E RECEBA CONTEÚDO DO PORTAL